Palestra customizada para Convenção Aviagen.
Distibuidores Pirelli Argentina
A Pirelli Argentina promoveu evento para seus principais Distribuidores, em Campinas-SP, no Royal Palm.
Para encerrar o dia de uma maneira divertida e interativa apresentei meu show Stand Up Magic, claro, com aquele portunhol maroto.
Reunião de Distibuidores AB Brasil
Intervenções Lúdicas Customizadas ao longo do evento, na Reunião de Distribuidores da AB Brasil.
Sipat na Copasul
Palestra Lúdica e Interativa para SIPAT na Copasul.
Foram 5 apresentações, em 4 unidades diferentes.
Falamos de Segurança do Trabalho de uma forma leve e descontraída.
Palestra Unimed
Palestra sobre Soft Skills no Encontro de Lideranças da Unimed Noroeste Capixaba, através de apoio do Sescoop/ES.
Meeting Imobiliário
Meeting Imobiliário do empreendimento Reserva Raposo Tavares.
Condução do evento usando números de Ilusionismo para entreter o público e transmitir conteúdos conectados com a realidade do dia a dia do Corretor.
Obrigado pela parceria @rcases_mkt_eventos
Qual é seu personagem?
“O Mágico é um ator que interpreta o papel de mágico” – Roberto Houdin.
Robert Houdin foi um mágico francês, muito importante na história da mágica, ele é conhecido como Pai da Mágica Moderna.
E essa frase de Robert Houdin, na verdade, vale pra todas as profissões. Em todas as profissões nós assumimos um papel, e temos que desempenhar bem esse papel.
Mas ter um personagem não significa fingir algo que você não é, muito pelo contrário..
Falando do mundo artístico, quando se trata de um ator, ok, o personagem é algo inventado. Mas no caso de um cantor, de um comediante ou de um mágico, no meu caso, na maior parte das vezes é uma extensão da própria pessoa, podemos dizer que levamos para o palco uma versão melhorada de nós mesmos, identificando as qualidades que já temos e potencializando-as.
E essa mesma ideia pode ser aplicada a qualquer profissão. Mas aara isso, antes de mais nada precisamos entender quais as habilidades e capacidades já possuímos e identificar quais delas podem ser aproveitadas em nosso trabalho. A boa notícia é que não existe um único ‘personagem’ para cada profissão. Voltando ao meu mundo: um mágico pode ser misterioso, outro pode engraçado, podemos ter ainda um que goste de contar histórias emotivas, ou seja, há espaço para diferentes estilos de personagens. Um vendedor pode ser o cara simpático, amigo de todo mundo que o cliente adora receber para uma conversa, ou ainda pode ser alguém mais sério mas que é conhecido por ter um grande conhecimento técnico dos seus produtos e sempre poder ajudar o cliente a tomar a melhor decisão, ou é aquele vendedor que o cliente sabe que pode contar quando precisa resolver algo com urgência porque está sempre disponível e resolve tudo com agilidade. Enfim, a ideia é entender quais habilidades você já possui e então potencializá-las para se diferenciar dentro de sua área. E claro, também é importante entender quais suas deficiências, para eliminá-las ou minimizá-las e assim elas não interferirem na eficiência de seu ‘personagem’.
Para ajudar nesse processo sugiro um exercício que chamo de Listas PF. Pontos Fortes e Pontos Fracos. Para começar você faz uma auto-análise, criando essas duas listas: uma com seus pontos fortes, suas habilidades; e outra com seus pontos fracos, suas deficiências. Mas esse é apenas o primeiro passo, porque isso é a imagem que você tem de você mesmo. Será que as outras pessoas também lhe vêem assim? Então num segundo momento você deve pedir às pessoas que lhe rodeiam (parentes, colegas de trabalho, amigos) que façam o mesmo, uma lista das suas características positivas e uma das negativas. O ideal é que isso seja feito de maneira anônima, para que as pessoas se sintam à vontade para serem totalmente sinceras. Aprenda como fazer uma pesquisa anônima aqui: como criar Formulários Google. E então agora é o momento da verdade, fazer uma comparação entre a imagem que você tem de você mesmo e a imagem que os outros têm. Nesse momento poderão aparecer algumas surpresas, tanto positivas como negativas: pode ser que as pessoas destaquem habilidades que nem mesmo você tinha percebido, mas por outro lado pode acontecer de citarem pontos negativos que você também não percebeu, ou pior ainda, que você não concorda. Nesse caso você precisa ser o mais imparcial possível e tentar analisar cada situação. Mesmo que você não concorde com algo, o fato é que por algum motivo essa é a imagem que está chegando para os outros, então é sua responsabilidade tentar mudar seu comportamento, para minimizar as percepções negativas e potencializar as habilidades ou pontos fortes que você possui, para dessa maneira desenvolver seu personagem, ou seja, a melhor versão possível de você mesmo.
Isso sim que é pensar fora da caixa
Tempos atrás existia na Inglaterra um programa de auditório daqueles em que em função de algumas tarefas você acumula um prêmio em dinheiro e chega um momento que define o quanto vai acabar ganhando. Mas neste programa são 2 participantes, e na hora de tentar ganhar o dinheiro acontece a seguinte dinâmica: cada participante deve escolher uma bola que representa uma ação, sem mostrar para o outro previamente, e essas ações podem ser “Roubar” ou “Dividir”. E as possibilidades de resultado são as seguintes:
- Se ambos escolhem “Dividir”, é isso que acontecem, dividem o prêmio.
- Se ambos escolhem “Roubar”, ninguém ganha nada.
- Se um escolhe “Dividir” e outro escolhe “Roubar”, este último fica com todo o dinheiro.
Para deixar tudo mais interessante, eles tem um tempo para tentar convencer um ao outro que estão sendo sinceros sobre as ações que escolherão, porque, claro, ambos sempre dizem que vão escolher “Dividir” e que o outro deve fazer o mesmo para que ambos ganhem.
Na realidade o que acontece muitas vezes é que um deles está mentindo e acaba escolhendo “Roubar” e fica com todo o dinheiro.
E o que você faria nesse jogo? Como faria para convencer o outro jogador a confiar em você, e além disso não te trair? Como aumentar suas chances de sair com o prêmio?
Depois de pensar por um tempo numa estratégia, dê uma olhada na saída que esse participante achou.
Pouco tempo depois, o programa que existia há anos, foi encerrado. Reza a lenda que foi por causa desse episódio, que o participante teria ‘quebrado’ o jogo.
Nesse vídeo que foi ao ar, a discussão dura poucos minutos, porém na gravação eles ficaram 45 minutos naquele dilema, rs.
O vídeo está em inglês, mas tem legenda em espanhol
https://www.youtube.com/watch?t=144&v=WpwH0DitTsI&feature=youtu.be
Tecnologia permite ‘Leitura da Mente’
O escritor de ficção científica Arthur C. Clarke disse: “Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia.”
Recentemente li uma notícia que realmente parece mágica, uma tecnologia que permitiu um paciente com paralisia total se comunicar, transformando seus pensamentos em sinais sonoros.
Para que ele pudesse voltar a se comunicar, uma equipe internacional liderada pelo neurologista Niels Birbaumer, da Universidade de Tübingen, implantou no paciente em março de 2019 uma interface cérebro-computador (ICC), que permite ao cérebro enviar comandos a circuitos e, assim, controlar equipamentos.
Para ler a matéria completa: https://bit.ly/3x9gWv6
Suas lembranças são reais?
No post anterior falei sobre a atenção, que é algo que todo mundo naturalmente entende que seja explorado pelos mágicos em suas apresentações. Mas tem outra coisa que também costumamos tentar manipular quando criamos um número que é menos óbvio.
Umas das coisas mais divertidas para um mágico é escutar alguém descrevendo para outra pessoa uma mágica que nós fizemos. As descrições raramente são exatas, geralmente são descritas coisas que jamais fizemos e que, sendo sincero, nem seríamos capazes de fazer. A tendência é que a descrição seja muito mais impossível do que aquilo que realmente aconteceu. E se um número de mágica foi criado de uma forma bem pensada, essa falsa memória não é acidental, é algo que tentamos alcançar.
Nós mágicos nos aproveitamos da maneira como nossas memórias são criadas, mas isso na verdade acontece conosco a todo momento, durante toda nossa vida. Boa parte de nossas memórias são falsas, não aconteceram exatamente (e muitas vezes nem perto) daquele jeito que lembramos. E o mais assustador é que não são coisas das quais temos a sensação de incerteza, geralmente estamos 100% convictos que determinado fato aconteceu, sem nenhuma sombra de dúvida, mas é apenas uma memória criada pelo nosso cérebro.
Existem diversas pesquisas sobre o assunto. Se tiver interesse basta fazer uma busca por “falsas memórias” que aparecerá uma quantidade enorme de material sobre o assunto.
Aqui um vídeo bem curtinho de introdução ao assunto, menos de 5 minutos:
E aqui uma TED Talk justamente da pesquisadora citada no vídeo acima (legendado):
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